sábado, 10 de setembro de 2011

"Fina Estampa" crava 45 pontos no Ibope e bate novo recorde


O capítulo de "Fina Estampa" veiculado na noite desta quinta-feira (08) quebrou mais um recorde de audiência.
A novela de Aguinaldo Silva registrou média de 45 pontos com picos de 47. A participação chegou a 64%, desempenho que conferiu à trama das nove a sintonização de mais de três em cinco televisores ligados no horário.

Na mesma faixa em que "Fina Estampa" foi ao ar, a Record e o SBT compartilharam a vice-liderança com 5 pontos cada.

Em tempo:

Novamente traçando um paralelo entre "Fina Estampa" e suas antecessoras, nota-se uma grande recuperação da faixa. "Insensato Coração", de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, só chegou aos 43 pontos de média em sua vigésima quarta semana dentre as trinta que teve de exibição.

Em outra comparação, levando em conta o décimo sexto capítulo das últimas novelas das nove, também é de destaque a posição de "Fina Estampa". O capítulo correspondente ao veiculado nesta quinta é o mais alto desde "Páginas da Vida", de 2006, a qual obteve 49 pontos. Até mesmo produções que vieram a desmanchar em seu decorrer, como "A Favorita" e "Passione" tiveram índices mais baixos (37 e 35 pontos respectivamente).

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Colaboradores de Fina Estampa são esquecidos pela Globo


Dois colaboradores de Fina Estampa, Brunno Pires e Meg Santos, não vêem sendo creditados pela Globo na abertura da novela.

Os dois participaram da primeira turma de um curso de roteiro, ministrado pelo novelista Aguinaldo Silva, em 2009, em que foi criada a história de Fina Estampa. Assim, eles podem ser considerados coautores da trama.

Pires e Meg foram contratados pela Globo para atuarem como roteiristas de Fina Estampa. A contratação da dupla foi uma exigência de Aguinaldo Silva, assim como a de outros três alunos, Rodrigo Ribeiro, Eduardo Nassife e Maurício Gyboski.

“Consegui que todos os alunos da primeira [master class, nome dado ao curso de roteiro] fossem pagos pela Rede Globo, e cinco deles [eram quinze no total] acabassem contratados pela emissora”, escreveu o autor em seu blog, em 2009.

Na abertura de Fina Estampa, apenas Ribeiro e Gyboski têm seus nomes creditados. Eles participam da elaboração dos capítulos, criam diálogos e situações pré-definidas por Silva.

Eduardo Nassife não aparece nos créditos porque é pesquisador, profissional que busca informações e faz entrevistas sobre determinados temas para o autor usar na ficção. A Globo tem por regra não dar crédito a pesquisadores em aberturas de novelas.

Pires e Meg continuam contratados da Globo , mas não foram comunicados da razão de terem seus nomes supridos da abertura.

No site de Aguinaldo Silva, dezenas de comentários de internautas questionam a falta de crédito aos dois colaboradores, mas o autor não se pronunciou sobre a questão.

O blog procurou a Globo. Mas, até a publicação deste texto, a emissora não se manifestou.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Globo reconhece erros em documentário sobre seu fundador Roberto Marinho


por Mauricio Stycer

Com direção geral de Rozane Braga, a produtora FBL acaba de lançar, em formato de DVD, o documentário “Roberto Marinho – O senhor do seu tempo”.

A pedido da “Folha”, fiz uma resenha, publicada neste domingo na “Ilustrada” (disponível para assinantes do UOL e do jornal). Observei que o filme não apresenta novidades significativas sobre o personagem, mas reforça um movimento recente das Organizações Globo de discutir em público alguns dos “pecados” que celebrizaram os veículos do grupo.

O documentário tem o mérito de tratar francamente de assuntos espinhosos para a Globo, como o governismo explícito da emissora por décadas, o escândalo Proconsult, em 1982, a omissão na cobertura da campanha das Diretas, em 1984, e a edição do debate entre Collor e Lula, em 1989.

Ainda assim, trata destes problemas unicamente pela ótica dos filhos de Roberto Marinho e de funcionários e assessores do grupo. Observo, ainda, no texto que o documentário apresenta a trajetória do empresário de forma didática, mas pouco imaginativa e sem profundidade.

Por limitações de espaço deixei de fora do texto observações sobre duas imprecisões que vi no documentário. A primeira ocorre ao tratar do famoso acordo com o grupo Time-Life, que injetou cerca de US$ 6 milhões na nascente TV Globo. O caso foi objeto de uma barulhenta CPI no Congresso e, depois, de uma avaliação do governo militar, que terminou por avalizar o acordo.

Roberto Irineu Marinho diz que a Globo foi “condenada” no caso e, em função disso, decidiu comprar a parte do grupo americano. Os principais relatos sobre o caso, inclusive de Joe Wallach, que acaba de publicar um livro, indicam que foi o Time-Life que perdeu o interesse no negócio em função dos seguidos prejuízos acumulados nos primeiros seis anos de vida da emissora.

Outro ponto discutível é a afirmação de Boni de que Roberto Marinho concebeu a TV Globo, inicialmente, como “uma cópia em vídeo do jornal ‘O Globo’, uma emissora de informação”. Basta ver a programação dos primeiros anos da TV, que incluía humor popular, novelas e programas sensacionalistas, para constatar que esta tese não se sustenta.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

SBT desmente fim do “Supernanny”


José Armando Vanucci.

O SBT divulgou nesta sexta-feira uma pequena nota para desmentir o final do reality “Supernanny”. O curto texto afirma que a apresentadora Cris Poli assinou a renovação de seu contrato no mês julho com a emissora e que a próxima temporada do programa está prevista para o início de 2012. A notícia sobre o fim do reality caiu como uma bomba nos corredores da Anhanguera, já que representa um dos bons faturamentos da emissora e tem público cativo.
Nos bastidores do SBT há quem afirme que a falsa notícia chegou à imprensa para defender interesses pessoais de quem pode ganhar com a ausência do reality. Por isso, é preciso muita cautela ao ouvir histórias nos bastidores para filtrar interesses e falsas interpretações.

Filme sobre Silvio Santos recebe R$ 6 milhões e pode sair do papel


Daniel Castro.

Baseado no livro A Fantástica História de Silvio Santos, de Arlindo Silva, um filme sobre a trajetória do maior apresentador da televisão brasileira poderá finalmente sair do papel em 2012.
"Fechamos hoje [segunda-feira, 29/8] com um investidor que vai colocar de R$ 6 milhões a R$ 7 milhões no filme", comemora Guga Oliveira, que há vários anos alimenta a ideia de levar para os cinemas a história do dono do SBT. O diretor não revelou quem seria o investidor.
Segundo Oliveira, o longa-metragem está orçado em R$ 12 milhões. Com a injeção de pelo menos R$ 6 milhões, o projeto ganha fôlego, e outros investidores "menores" devem fechar com a produção. Ele acredita que poderá iniciar as filmagens em abril do ano que vem.

O filme deve se chamar Era uma Vez no Brasil - A Fantástica História de Silvio Santos. Pretende registrar a história cultural do Brasil desde os anos 1940, mas sem ser um documentário.
"Vamos contar a história do rádio e mostrar a televisão no Brasil, do nascimento, com Assis Chateaubriand, até hoje", afirma Oliveira, que é irmão de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, ex-vice-presidente da Globo. Personalidades, como as cantoras Emilinha e Marlene e o humorista Chico Anysio, deverão ser retratadas no longa.

Angélica viverá mulher de Silvio Santos
Segundo Guga Oliveira, alguns nomes já estão certos no elenco do filme, embora ainda não tenham assinado contrato. Um deles seria o de Angélica. A apresentadora do Estrelas, diz o diretor-geral do filme, interpretaria Cidinha, primeira mulher de Silvio Santos. Já Carlos Alberto de Nóbrega deverá dar vida ao próprio pai, Manoel da Nóbrega, de quem Senor Abravanel herdou o Baú da Felicidade.
Para o papel de Silvio Santos, para o qual já se especulou Edson Celulari, Oliveira pensa em realizar um concurso com votação popular.

Silvio Santos ainda não assinou
Guga Oliveira afirma que o filme já tem o aval de Silvio Santos, mas a assessoria do apresentador informa que ele ainda não aprovou oficialmente o projeto.

sábado, 27 de agosto de 2011

Você Sabia? Rede Globo já tentou comprar o seriado "Chaves"


O seriado "Chaves" é um grande sucesso em todo o mundo, inclusive aqui no Brasil. O enredo gira em torno das aventuras e atribulações de Chaves (Chavo, no original), um garoto órfão hUmilde que mora dentro de um barril, e dos outros moradores de uma vila suburbana fictícia. A atração é exibida pelo SBT desde 24 de agosto de 1984.

Uma curiosidade que alguns devem saber e muitos não, é que a Rede Globo de Televisão já tentou comprar os direitos de exibição do "Chaves".

A Globo, no início dos anos 2000, tentou comprar o seriado com o objetivo de não permitir que seu concorrente, o SBT, mantivesse o seriado em sua grade de programação. A emissora dos Marinho não foi bem sucedida, pois o contrato com a Televisa exigia que a emissora exibisse o seriado, sendo que o desejo do canal carioca era apenas não permitir a transmissão pelo SBT.

Melhor dizendo, a Globo só queria tomar posse do "Chaves". Não tinha a intenção de exibir. Ou seja, muitas crianças não assistiriam e nem saberiam quem são: Chaves, Chiquinha, Seu Madruga e Cia.

Personagem de Fernanda Rodrigues morre em "O Astro"


Assim como na versão original, exibida em 1978, o remake de "O Astro" matará um de seus personagens mais carismáticos, nos próximos capítulos. Jôse, vivida por Fernanda Rodrigues, morrerá após um aborto espontâneo.

Nesta quinta-feira (25), a irmã de Amanda (Carolina Ferraz) descobrirá que tem um tumor maligno e será aconselhada a tirar o bebê, fruto de sua relação com Márcio (Thiago Fragoso). A jovem, porém, decide não interromper a gravidez, enfrentando o risco de morte (que fatalmente acontece).